Caderno de boas práticas para o extrativismo sustentável orgânico da castanha-do-brasil

Abstract

As principais práticas recomendadas para o extrativismo sustentável da castanha-do-brasil incluem: evitar a abertura de novos caminhos que possam causar danos à floresta, manter os caminhos existentes limpos e livres de impedimentos, realizar o corte de cipós em castanheiras infestadas e comprometidas, não utilizar fogo para limpeza do castanhal, não deixar amontoados os frutos (ouriços) por mais de 3 dias, evitar deixar os frutos em contato com o solo, utilizar um cepo ou proteção entre o fruto e o chão quando faz a quebra, utilizar equipamentos limpos e apenas para esta atividade, quebrar apenas os frutos cujas castanhas serão transportadas no mesmo dia, e realizar a primeira seleção, retirando as castanhas quebradas, chochas, podres e outras impurezas, assim como o umbigo. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) está envolvido na promoção do extrativismo sustentável orgânico por meio da elaboração de um Projeto Extrativista Sustentável Orgânico, que é um instrumento fundamental para quem busca o reconhecimento legal da qualidade orgânica de produtos oriundos do extrativismo. Além disso, o MAPA é responsável por coordenar a Agroecologia e a Produção Orgânica no Brasil, e trabalha em parceria com outras instituições e pessoas para desenvolver diretrizes técnicas e boas práticas para o extrativismo sustentável orgânico. O manejo adequado da castanha-do-brasil traz diversos benefícios socioeconômicos e ambientais.