Podridão-negra da raiz da noz-moscadadeira causada por Rosellinia pepo. In: Agrotrópica v. 18 p. 89-92, 2006.
Título: | Podridão-negra da raiz da noz-moscadadeira causada por Rosellinia pepo. In: Agrotrópica v. 18 p. 89-92, 2006. |
Autor(es): | Oliveira, Marival Lopes de Sacramento, Célio Kersul Bezerra, José Luiz Cerqueira, Ana Rosa R. N. Silva, Valdívia Reis da |
Editor: | Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) |
Idioma: | pt_BR |
Tipo: | Artigo |
Data: | 2006 |
Resumo: | A noz-moscadadeira (Myristica fragrans) é uma planta originária da Indonésia, possuindo porte elevado, podendo atingir entre 15-20 metros de altura. Introduzida no Brasil, vem sendo cultivada, comercialmente, em alguns municípios da região cacaueira da Bahia como Una, Taperoá e Tancredo Neves. Embora o sul do estado seja de grande potencialidade para a expansão da cultura, em função das excelentes condições de clima e solo, a noz-moscada ainda é pouco explorada na região. Durante visitas de inspeção fitossanitária realizadas em fazendas dos municípios de Una e Taperoá, no ano de 2005, foram observadas plantas, contíguas a plantios de cacau, apresentando sintomas de murcha e amarelecimento da folhagem que ao secar ainda permanecia aderida à planta por algum tempo. Outras vezes, apenas parte das plantas exibia tais sintomas, com as folhas caindo e deixando as plantas emponteiradas e desfolhadas. O sistema radicular exibia sintomas e sinais característicos, representados pela presença de rizomorfas associadas ao apodrecimento das raízes, até ao nível do coleto. Sob a casca, eram observadas, sobre o lenho, rizomorfas em forma de leques ou de estrelas, com coloração esbranquiçada, típicas do fungo Rosellinia pepo. O fungo, em sua fase anamórfica, foi isolado em meio de batata-dextrose-agar e inoculado em plântulas de noz-moscada, com dez meses de idade, após ser cultivado durante vinte dias em meio de fubá-secções de folhas secas de cacau (1:1). Dois meses após a inoculação, começaram a aparecer as primeiras plantas mortas exibindo os mesmos sintomas e sinais observados em campo. O fungo foi re-isolado em todas as oportunidades. |
Palavras-chave: | MYRISTICA FRAGANS; NOZ-MOSCADA; PODRIDÃO DE RAIZ |
URI: | http://192.168.3.118:8080/handle/1/1594 |
Aparece nas coleções: | Revista Agrotrópica |
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