Divergência genética entre genótipos de arroz submetidos à salinidade durante o estádio de plântula. In: Agrotrópica v. 32 n. 2 p. 133-138, 2020.

Abstract

O objetivo deste trabalho foi estimar a divergência genética entre genótipos de arroz (Oryza sativa L.) submetidos à salinidade durante o estádio de plântula. Os experimentos foram conduzidos em hidroponia sob casa-de-vegetação, localizados na Universidade Federal do Maranhão, Chapadinha, Maranhão, Brasil, entre os meses de maio e julho de 2019. Foram avaliados 10 genótipos de arroz coletados em dois municípios do Maranhão (Chapadinha e São Mateus); os experimentos diferiram quanto ao nível de condutividade elétrica adotado (± 1,98 e 12 dS m-1). Após 22 dias, foram avaliados oito caracteres morfológicos e os resultados submetidos a análises multivariadas. Os métodos de UPGMA (Unweighted Pair Grouped Method Average) e o método de otimização de Tocher, baseados na distância de Mahalanobis seguiram a mesma tendência de agrupamento dos genótipos, formando grupos parcialmente distintos. O caráter Índice de velocidade de emergência (IVE - %) foi o que mais contribuiu para a dissimilaridade genética entre os genótipos, pelo método de Singh. Na condutividade elétrica de 12 dS m-1, os genótipos não apresentaram tolerância à salinidade. O coeficiente de correlação cofenética (r) foi de 0,80.