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dc.date.accessioned2023-06-28T19:40:38Z-
dc.date.available2023-06-28T19:40:38Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.citationBrasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Potencialidades e desafios do agro 4.0 : GT III “Cadeias Produtivas e Desenvolvimento de Fornecedores” Câmara do Agro 4.0 (MAPA/MCTI) / Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação. – Brasília : Mapa/ACES, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://192.168.3.118:8080/handle/1/285-
dc.description.abstractResultante da expectativa do Plano de Ação da Câmara do Agro 4.0, o Grupo de Trabalho III “Cadeias Produtivas e Desenvolvimento de Fornecedores” debruçou-se em intensos debates e rica troca de experiências das diferentes realidades encontradas sob a ótica perspicaz de seus integrantes representantes de entidades parceiras ao longo do primeiro semestre de 2021. Com a missão de identificar os percalços todavia coexistentes para facilitar e potencializar a adoção de tecnologias pelos produtores rurais brasileiros, bem como sugerir possíveis alternativas facilitadoras para subsidiar a melhor tomada de decisão na pavimentação do fortalecimento do Agro 4.0, o Estudo Potencialidades e Desafios do Agro 4.0 é o resultado da reunião das conclusões apontadas pelos subgrupos instituídos no âmbito daquele GT III. Em função da quantidade de instituições envolvidas e variabilidade das áreas de atuação, optou-se pela divisão em três subgrupos de trabalho, aliando a expertise de cada organização parceira com os temas centrais divididos em três capítulos: (1) Perfil do pequeno e médio produtor em relação à adoção de tecnologias agro 4.0; (2) Gargalos nas cadeias produtivas do agronegócio; e (3) Integração dos elos das cadeias produtivas, agregação de valor e rastreabilidade da produção. De maneira geral, o estudo contextualiza os principais desafios encontrados atualmente no universo das cadeias produtivas do agronegócio brasileiro e propõe possíveis soluções para os pontos mais relevantes em cada tema central, com foco na adoção de novas tecnologias, cadeias produtivas agropecuárias, certificação, rastreabilidade e agregação de valor. Destaca-se que a visão do atual cenário agropecuário se deu de maneira inclusiva e holística, independentemente do perfil em que o sistema produtivo se enquadra, contribuindo desde possíveis soluções para a agricultura familiar até aos grandes grupos empresariais. Para um melhor entendimento do leitor, cada tema central corresponde a um capítulo. O capítulo correspondente ao perfil do pequeno e médio produtor em relação à adoção de tecnologias agro 4.0, coordenado pela Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SAF), traz a conjuntura atual na adoção de tecnologias no campo por esse perfil de produtores. Foram destacados exemplos bem-sucedidos da utilização de ferramentas digitais gratuitas e de fácil acesso direcionadas para tal perfil de produção brasileira, a importância no investimento de tecnologias sustentáveis, o papel da assistência técnica e extensão rural na difusão do conhecimento e das novas soluções digitais, além de propor novas ideias de políticas públicas direcionadas para o segmento de pequenos e médios produtores brasileiros. Pela expertise da SAF, essa seção também explora as principais tendências das tecnologias aliadas ao cooperativismo, associativismo e à bioeconomia. No capítulo referente ao tema gargalos nas cadeias produtivas do agronegócio, foram elencadas as temáticas mais relevantes nas seguintes etapas das cadeias de produção: (1) antes da fazenda; (2) dentro da fazenda; (3) depois da fazenda e (4) temas transversais. Para cada um dos quatro eixos, foram identificados os principais problemas e, também, possíveis soluções e inovações que podem transformá-los em oportunidades. Fontes de energia renováveis e de qualidade; reformulação da cadeia de suprimento e insumos; regulação e incentivo ao uso de biológicos na produção agropecuária; avanços em conectividade para o ambiente rural; programas de inteligência logística focados no agronegócio; e ATER são os destaques que foram expostos nessa seção do estudo, coordenado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). No terceiro capítulo, liderado pela Embrapa Agricultura Digital, contextualizam-se as potencialidades das certificações e da rastreabilidade para explicitar a sustentabilidade, a qualidade e a maior agregação de valor à produção agrícola brasileira. Seguindo o princípio da nova dinâmica da sociedade contemporânea com consumidores cada vez mais exigentes em todo o mundo, são exploradas ao longo do capítulo novas tecnologias que permitam consultas aos padrões utilizados na produção agropecuária, bem como os princípios e critérios socioambientais respeitados. Destaque para utilização da rastreabilidade e sustentabilidade no sentido de melhorar continuamente as etapas executadas por gestores dos setores primários e dos elos seguintes das cadeias produtivas agropecuárias. Por fim, reforça-se a importância do fortalecimento da imagem dos produtos agropecuários brasileiros, valorizando principalmente a proteção dos biomas e as ações em prol da redução dos gases de efeito estufa. Nesse contexto, o avanço para os próximos anos na integração entre os diversos atores das cadeias produtivas – das fornecedoras de insumos agropecuários à comercialização – do agronegócio, instituições de pesquisa, órgãos governamentais, startups e empresas já consolidadas no ramo da tecnologia será essencial para a elaboração de políticas agrícolas e programas de incentivo que efetivamente priorizem o desenvolvimento sustentável da agropecuária nacional. A adoção das novas tecnologias de maneira estruturada e assertiva, aliada à integração dos diferentes elos e atores, certamente colocará o Brasil na liderança do agro 4.0 global, alimentando o mundo com produtos de origem comprovada, de qualidade e utilizando do que há de mais avançado em sustentabilidade. Transversalmente a todas as análises ínsitas nesta publicação, é consenso que, para o Brasil manter-se como grande player da agropecuária global, o estímulo à utilização das tecnologias digitais pelos atores do Agro é absolutamente preponderante. Nesse sentido, conduzido como prioridade pela titular desta Pasta, incumbiu-se a Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação- SDI/MAPA, de encomendar à ESALQ/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/Universidade de São Paulo) estudo sobre a conectividade no meio rural brasileiro que pudesse servir como fonte de subsídio às formulações estratégicas de políticas públicas que sanassem um dos grandes gargalos da agricultura digital e de precisão no campo (disponível para consulta “Cenários e Perspectivas da Conectividade para o Agro” https://www.gov.br/ agricultura/pt-br/assuntos/inovacao/agricultura-digital). Facultar e democratizar o acesso dos produtores rurais às soluções tecnológicas compartilhadas e, em especial, àqueles em condições mais vulneráveis, é um desafio que vem sendo superado com iniciativas complementares do Mapa que tem buscado ampliar o número de pontos de conexão no escopo do Projeto Comunidades Rurais Conectadas, utilizando fibras e satélites em áreas mais remotas e de difícil acesso. Adicionalmente a este trabalho, por demanda do Departamento de Apoio à Inovação para a Agropecuária – DIAGRO/SDI-MAPA e por manter estreita conexão com a presente temática, inseriu-se no Anexo a esta publicação documento produzido pela Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão e Digital - CBAPD, órgão consultivo da CGAI/DIAGRO/SDI/MAPA que conta com organizações que representam a academia, universidades, governo (MAPA, MCTIC e MDA), setor da assistência técnica, setor de máquinas agrícolas, produtores rurais, pesquisa agropecuária e prestadores de serviços. O documento demonstra, com base nas culturas mais adeptas à Agricultura de Precisão e Digital, o perfil dos produtores, as barreiras e propõe soluções para melhor disseminação das tecnologias sem necessariamente o envolvimento de recursos orçamentários. Apesar de sucinto, sintetiza proposta de vários setores podendo apresentar impactos a curto prazo.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)pt_BR
dc.relation.ispartofseriesNúmero de páginas 66 p.;-
dc.subjectTECNOLOGIA AGROpt_BR
dc.subjectCADEIA DE PRODUÇÃOpt_BR
dc.subjectSUSTENTABILIDADEpt_BR
dc.subjectPRODUÇÃO AGROPECUÁRIA SUSTENTÁVELpt_BR
dc.subjectSECRETARIA DE INOVAÇÃO, DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E IRRIGAÇÃOpt_BR
dc.titlePotencialidades e desafios do agro 4.0: GT III "Cadeias Produtivas e Desenvolvimento de Fornecedores" Câmara do Agro 4.0 (MAPA/MCTI)pt_BR
dc.typeLivropt_BR
dc.contributor.copyrightMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)-
dc.description.termsTodos os direitos reservados. Permitida a reprodução parcial ou total desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é do autor.pt_BR
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