Efeitos dos preços internacionais e da taxa de câmbio sobre os preços domésticos de cacau em amêndoas. In: Agrotrópica v. 33 n. 3 p. 159-172, 2021.
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Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | Zugaib, Antonio Cesar Costa | - |
dc.contributor.author | Santos Filho, Lindolfo Pereira dos | - |
dc.date.accessioned | 2023-11-16T18:12:30Z | - |
dc.date.available | 2023-11-16T18:12:30Z | - |
dc.date.issued | 2021 | - |
dc.identifier.uri | http://192.168.3.118:8080/handle/1/2056 | - |
dc.description.abstract | A determinação do preço de cacau e suas consequentes oscilações é um problema enfrentado pelos países produtores de cacau. Como os preços do cacau praticados nesses países tem origem nas Bolsas de Londres e de Nova York, os quais são determinados pelas forças que influenciam o mercado internacional de produtos agrícolas, pouco resta aos países produtores para administrar esses preços. O objetivo deste trabalho é avaliar as influências das políticas cambiais e dos preços internacionais, no preço doméstico do cacau em amêndoas, no período de 1994 a 2020, período este correspondente ao plano real. Utilizou-se como metodologia o modelo shift-share, também chamado “diferencial-estrutural”. Analisaram os efeitos da taxa de câmbio real e do preço nominal internacional do cacau em amêndoas sobre o preço real em reais da commoditie agrícola no mercado doméstico. Conclui-se que no período estudado de 1994 a 2020, referente ao plano real, verifica-se que a participação do efeito preço na formação do preço interno real foi mais contundente do que o efeito câmbio, confirmando os resultados obtidos por Reis e Campos (1998), no período entre 1975 a 1995 e também por Soares, Costa e Lemos (2016) no período entre 1990 a 2010. O ano de 2002 teve a maior taxa de crescimento (efeito total) de 71% a.a. proporcionando participação positiva nos preços (efeito preços) de 64% a.a. Assim como, o ano de 2017 teve a menor taxa de crescimento (efeito total) de - 32,6% a.a. proporcionado participação negativa no preço (efeito preço) com queda de -29% a.a., como também, uma participação negativa no câmbio de -3,5% a.a., ambos contribuindo para termos uma taxa de crescimento negativa. Entre 2003 e 2011 o fator câmbio teve uma influência negativa muito grande nas taxas de crescimento negativa, mesmo quando se obteve efeitos totais positivos neste período, o efeito câmbio sempre se comportou com variações negativas, tendo menores participações na formação dos preços reais domésticos, destacando-se uma participação positiva somente nos anos 2015, 2016 e 2020. As diferenças de inflação entre Brasil e Estados Unidos contribuíram para reduzir o efeito da taxa de câmbio real no ano de 2020, praticamente anulando a desvalorização cambial. Porém, se não houvesse a desvalorização cambial adotada, a perda de competitividade do cacau em amêndoas seria bem maior. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC) | pt_BR |
dc.subject | DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL | pt_BR |
dc.subject | PREÇO REAL | pt_BR |
dc.subject | INFLAÇÃO | pt_BR |
dc.subject | SHIFT-SHARE | pt_BR |
dc.title | Efeitos dos preços internacionais e da taxa de câmbio sobre os preços domésticos de cacau em amêndoas. In: Agrotrópica v. 33 n. 3 p. 159-172, 2021. | pt_BR |
dc.type | Artigo | pt_BR |
dc.contributor.copyright | Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) | - |
Aparece nas coleções: | Revista Agrotrópica |
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