Título: Estudo de fungicidas à base de cobre no controle da vassoura-de-bruxa do cacaueiro no sudeste da Bahia. In: Agrotrópica v. 14 p. 97-100, 2002.
Autor(es): Almeida, Olívia Cordeiro de
Almeida, Luiz Carlos Cordeiro de
Bezerra, José Luiz
Editor: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)
Idioma: pt_BR
Tipo: Artigo
Data: 2002
Resumo: A vassoura-de-bruxa do cacaueiro (VB), causada pelo fungo Crinipellis perniciosa (Stahel) Singer, além de provocar severas perdas na produção de amêndoas vem dizimando plantios, a ponto de agricultores abandonarem suas propriedades. Para reduzir os custos do controle químico instalou-se um experimento na Fazenda Cantagalo, município de Itacaré (BA), em cacaual produtivo, obedecendo delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições e os seguintes tratamentos: 1. Óxido cuproso 50% de cobre ativo, 3,00 g de i. a./planta (padrão); 2. Óxido cuproso 50% de cobre ativo, 2,00 g de i. a./planta; 3. Óxido cuproso 75% de cobre ativo, 2,00 g de i. a./planta; 4. Óxido cuproso 75% de cobre ativo, 1,34 g de i. a./planta; 5. Oxicloreto de cobre 50% de cobre ativo 3,00 g de i. a./planta; 6. Oxicloreto de cobre 50% de cobre ativo, 2,00 g de i. a./planta; e 7. Testemunha. Os fungicidas foram veiculados em água e aplicados 250 ml/planta, com atomizador costal motorizado, a intervalos mensais, durante seis meses, nas parcelas contendo 20 plantas úteis. Em todos os tratamentos procederam-se a colheita mensal dos frutos maduros sadios e com sintomas de VB e a remoção trimestral das vassouras vegetativas e das almofadas florais infectadas. Óxido cuproso 50% foi eficaz agronomicamente no controle da VB nos frutos nas doses de 3,00 e 2,00 g do i. a./planta, bem como o Óxido cuproso 75% na dose de 2,00 g de i. a./planta. O oxicloreto de cobre não controlou a VB em frutos. É possível reduzir o custo da participação do fungicida no controle em 33% ao diminuir a dose de óxido cuproso 50% de 3,00 para 2,00 g de i. a./planta. Não se estimou o custo da aplicação do óxido cuproso75% na dose de 2,00 g de i. a./planta, porque o produto não é registrado para a cultura do cacau no Brasil. Nenhum dos tratamentos com aplicação de fungicida controlou a formação de vassouras vegetativas e as infecções nas almofadas florais. Não se observou efeito fitotóxico dos fungicidas estudados nas doses usadas, sobre as partes vegetativas e reprodutivas do cacaueiro.
Palavras-chave: CRINIPELLIS PERNICIOSA;  THEOBROMA CACAO;  ÓXIDO CUPROSO;  OXICLORETO DE COBRE;  CONTROLE QUÍMICO
URI: http://192.168.3.118:8080/handle/1/1653
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