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dc.contributor.authorMarrocos, Paulo Cesar Lima-
dc.contributor.authorSodré, George Andrade-
dc.contributor.authorPires, José Luis-
dc.date.accessioned2023-10-10T16:07:55Z-
dc.date.available2023-10-10T16:07:55Z-
dc.date.issued2006-
dc.identifier.urihttp://192.168.3.118:8080/handle/1/1596-
dc.description.abstractA produção de mudas de Theobroma cacao L. propagadas por estaquia foi utilizada em escala comercial, inicialmente, em Trinidad, nas décadas de 1930 e 40. Na Bahia, essa técnica foi descrita na década de 1950, contudo, por diferentes motivos, a propagação vegetativa do cacaueiro havia sido abandonada nos últimos 40 anos. Com o surgimento da doença vassoura-de-bruxa no final da década de 1980, e a conseqüente seleção de variedades clonais tolerantes, houve necessidade de se recorrer novamente às técnicas de enraizamento. Entretanto, a mudança de paradigma em relação à produção e plantio de mudas propagadas por estaquia resultou em inúmeros erros e acertos, colocando em risco a viabilidade técnica-econômica desta tecnologia. Procurando entender esse processo, este estudo objetivou realizar uma análise-diagnóstico do plantio clonal de cacaueiros na região Sul da Bahia. Para tanto, foi obtida uma amostra proporcional estratificada (137 fazendas), de um total de 531 que plantaram mudas clonais durante o período de outubro a dezembro de 2003. Os resultados mostraram que 60% dos proprietários têm a fazenda como principal fonte de renda, evidenciando o grau de dependência econômica centrada na agricultura cacaueira, assim como tradição nessa atividade. Verificou-se que 54% dos produtores rurais administram suas fazendas, 42% delegam essa tarefa a trabalhadores e, apenas 4% contratam técnicos agrícolas. Esse resultado é atribuído ao processo de descapitalização dos fazendeiros e conseqüente baixo grau tecnológico adotado. Foi observado, também, que aproximadamente 40% dos produtores transportaram as mudas da unidade produtora (Instituto Biofábrica de Cacau – IBC) até as fazendas nos horários mais quentes do dia, contribuindo, dessa forma, para aumentar o índice de mortalidade. Foi verificada correlação negativa entre relevo e tombamento, e isso ocorreu em função de áreas plantadas em baixadas próximas aos rios e sujeitas a encharcamento por ocasião de enchentes. Esse fato é corroborado pela correlação negativa entre relevo e mortalidade, ou seja, houve maior mortalidade nas baixadas. Houve correlação negativa entre tamanho da cova e tombamento e mortalidade, e positiva em relação à satisfação do produtor, significando que quanto maior o tamanho da cova, menor foi o tombamento e a mortalidade das mudas e, conseqüentemente, maior a satisfação do produtor. O uso do adubo mineral contribuiu para redução do tombamento e da mortalidade de mudas. Pôde-se verificar, também, a influência da repicagem na redução do tombamento. A correlação negativa existente entre sombra e mortalidade indica que plantações melhores sombreadas sofreram menores perdas de mudas. A adoção da tecnologia disponível contribuiu para redução da mortalidade de mudas clonais de cacaueiros. Quanto maior o grau tecnológico adotado, menores foram as perdas de mudas.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)pt_BR
dc.subjectTHEOBROMA CACAOpt_BR
dc.subjectPROPAGAÇÃO VEGETATIVApt_BR
dc.subjectVASSOURA-DE-BRUXApt_BR
dc.subjectENRAIZAMENTOpt_BR
dc.titleAnálise-diagnóstico do plantio clonal de cacaueiros na região sul da Bahia. In: Agrotrópica v. 18 p. 97-100, 2006.pt_BR
dc.typeArtigopt_BR
dc.contributor.copyrightMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)-
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