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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorMarques, José Raimundo Bonadie-
dc.contributor.authorMandarino, Edmundo Paolilo-
dc.contributor.authorMonteiro, Wilson Reis-
dc.date.accessioned2023-10-02T14:17:35Z-
dc.date.available2023-10-02T14:17:35Z-
dc.date.issued2014-
dc.identifier.urihttp://192.168.3.118:8080/handle/1/1422-
dc.description.abstractNo cenário mundial têm sido observadas mudanças significativas na forma de uso da terra e no manejo de outros recursos naturais, focadas na utilização de sistemas de produção que privilegiam a produtividade biológica, os aspectos econômicos, sociais e ambientais. Neste contexto, os sistemas agroflorestais (SAFs) surgem como alternativas altamente interessantes para promover o desenvolvimento rural sustentável da região cacaueira da Bahia, por possibilitarem a diversificação da produção e de produtos, oferecendo benefícios adicionais como redução dos custos de implantação, diminuição do período de imaturidade econômica, melhoria da utilização dos fatores de produção (luz, água, espaço e nutrientes), geração de emprego e distribuição de renda durante o ano e por todo o ciclo de exploração das culturas permanentes. A partir dessa percepção e visando atender aos programas de renovação da cacauicultura e de expansão e ampliação da heveicultura, a Ceplac recomenda dois modelos de arranjos produtivos: a) o sistema zonal; e b) o sistema contínuo. Nesta pesquisa foi considerado para análise financeira e econômica um SAF estabelecido no sistema zonal, planejado para permitir colheitas desde o primeiro ano de implantação, sendo, portanto mais adequado à agricultura familiar, pelo uso mais intensivo de mão de obra sem sazonalidade e maior diversificação de cultivos. Foram computados os custos de implantação e manutenção do SAF, como a mão de obra e os insumos agrícolas, bem como as receitas obtidas pela comercialização dos cultivos alimentares nos dois primeiros anos. Os resultados obtidos revelaram que os custos com a mão de obra no ano 1 (preparo de área e plantio de todos os cultivos) representou 80% do total, enquanto, no ano 2, este foi de 20%, para os serviços de manutenção do SAF e colheitas de alguns cultivos intercalares. Do mesmo modo os gastos com insumos agrícolas foram da ordem de 72% no ano 1 e de 28% na fase de manutenção no ano 2, o que já era esperado pelo maior requerimento de insumos no ano 1. Em síntese, na composição dos custos dos dois primeiros anos, observou-se que do total das despesas 61% são referentes à participação da mão de obra e o restante (39%) com a aquisição de insumos. Esses gastos com mão de obra tendem a ter menor impacto sobre os agricultores familiares, pois a maior parte de força de trabalho é fornecida por membros da própria família. É isto que torna este sistema potencialmente atraente para solucionar os problemas de assentamentos de reforma agrária, constituindo-se numa possibilidade rentável para agricultura familiar na região cacaueira baiana.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)pt_BR
dc.subjectTHEOBROMA CACAOpt_BR
dc.subjectHEVEA BRASILIENSISpt_BR
dc.subjectINTERCULTIVOpt_BR
dc.subjectANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRApt_BR
dc.titleSistema agroflorestal como alternativa sustentável de produção de cacau, borracha, madeira e alimentos para agricultura familiar na região cacaueira da Bahia. In: Agrotrópica v. 26 p. 117-126, 2014.pt_BR
dc.typeArtigopt_BR
dc.contributor.copyrightMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)-
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