Solos e capacidade de uso das terras do município de Itabuna, Bahia, Brasil. Boletim técnico N. 200

Abstract

o município de Itabuna localiza-se no centro da região cacaueira da Bahia. Tem uma superfície de 44.319,8 ha, onde são manejados cacau, pastagem remanescentes florestais da Mata Atlântica (mata e capoeira) e cultivos de subsistência. Sob o aspecto geológico é uma área muito complexa, encontrando-se aí formações do Proterozóico Inferior (granulítos ácidos, óxidos, cataclásticos e kondalitos) e Rochas Ígneas (de caráter alcalino, compreendendo: sienitos, nefelina-sienito, quartzo sienito, sodalita e outras). O relevo em sua maior proporção é ondulado a montanhoso. O clima dominante de acordo com a classificação climática de Thornthwaite e do tipo B2r - úmido com pequena ou nenhuma deficiência hídrica mensal e com pequenas oscilações de temperatura do ar ao longo do ano, podendo ser melhor caracterizado pela quantidade e distribuição de chuva, temperatura do ar e outros elementos. A vegetação típica é a floresta tropical perenifólia na zona úmida, e floresta tropical subcaducifolia na zona seca. Os solos mapeados são: Argissolo Vermelho-Amarelo Eutrófico abrúptico, unidade Itabuna Modal (Typic Hapludalf); Cambissolo Háplico Eutrófico típico (Typic Eutropept), unidade Itabuna Raso; Nitossolo Háplico Eutroférrico saprolítico (Typic Hapludalf), unidade Cepec Modal; Nitossolo Háplico Distrófico cambissólico (Typic Paleudult), unidade Morro Redondo; Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico (Typic Hapludox), unidade Valença; Latossolo Vermelho-Amarelo Distroférrico típico (Typic Hapludox), unidade Una Úmido; Argissolo Amarelo Distrófico latossólico (Oxic Hapludult), unidade Água Sumida; Gleissolo Háplico Eutrófico vertissólico (Vertic Tropaquept), unidade Hidromórfica; Chernossolo Argilúvico Órtico típico (Typic Argiustoll), unidade Itamirim, e Neossolos Flúvicos (Tropofluvents) estes os Solos Aluviais. Identificaram-se quatro classes de capacidade de uso (111, IV, VI e VII) 74,16 % da área englobam as classes IV e VI que, apesar de restrições de cultivos intensivos, são recomendados para cultivos protetores.