Título: Metodologia de obtenção de mudas de seringueira (Hevea brasiliensis), tipo toco alto modificado (Ta-m), para uso como estaca (moirão vivo) em pastagens. In: Agrotrópica v. 34 n. 3 p. 199-206, 2022.
Autor(es): Marques, José Raimundo Bonadie
Ferraz, Edmir Celestino de Almeida
Funato, Muneo
Editor: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Comissão Executiva da Lavoura Cacaueira
Idioma: pt_BR
Tipo: Artigo
Data: 2022
Resumo: A seringueira (Hevea brasiliensis) é uma planta de ciclo longo adaptada aos mais variados padrões de clima e solo, possui alta rusticidade, eficiente no sequestro de CO2 e tem grande potencial econômico (látex, madeira, mel). Esta espécie é considerada também um componente arbóreo de usos múltiplos, valiosa para exploração em sistema silvipastoril (SSP), uma das modalidades de sistemas agroflorestais (SAFs), podendo ser utilizada como estaca (moirão vivo) na formação de cercas vivas por reunir características desejáveis como rápido crescimento, bom enraizamento, rapidez na rebrota depois de transplantadas, fácil manejo da altura e formação de copa. A seringueira é propagada por diversos tipos de mudas enxertadas em viveiros formados em sacolas plásticas ou diretamente no chão. Essas últimas são chamadas de mudas de raiz nua e tem vários tipos: toco enxertado convencional, minitoco, toco alto e toco alto enxertado de copa (tricomposto). Este trabalho registra a metodologia de obtenção de outro tipo de muda, de maior porte, aqui denominado toco alto modificado (TA-m), a partir de modificações em altura, diâmetro do tronco, comprimento e indução de bifurcações no ápice realizadas no toco alto convencional. Para tanto, o tempo de permanência da muda enxertada no viveiro passou de 18 meses para 24 ou até mesmo 30 meses, a depender do manejo dispensado às mudas enviveiradas. Ressalta-se que o maior porte permite a fixação do(s) fio(s) de arame da cerca elétrica no próprio tronco da muda logo após o plantio e as bifurcações induzidas no ápice do TAm visam aumentar o índice de pegamento, por se tratar de muda cara e de longo tempo de obtenção. Com essas alterações, as mudas tipo TA-m podem ser utilizadas como estaca (moirão vivo) na formação de cercas vivas em pastagens e podem ser plantadas sem a necessidade de isolar a área ou retirar o gado do pastejo, solucionando um dos problemas enfrentados por pecuaristas quando da conversão do sistema pastoril em sistema silvipastoril (SSP).
Palavras-chave: SERINGUEIRA;  TOCO ALTO MODIFICADO;  ESTACA;  SISTEMA SILVIPASTORIL;  SISTEMA AGROFLORESTAL
URI: http://192.168.3.118:8080/handle/1/2028
Aparece nas coleções:Revista Agrotrópica
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
0103-3816-2022v34n3p199-206.pdf534,53 kBAdobe PDF Thumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens da Biblioteca Digital são de acesso aberto para uso não comercial, desde que citada a autoria e a fonte. Salvo quando outras restrições estiverem expressas no termo de uso.